A tradição do padrinho surgiu na época medieval quando as noivas corriam o risco de ser sequestradas durante a cerimônia. O padrinho, escolhido pelo noivo, era (literalmente) o guarda-costas da noiva e auxiliar do noivo se precisasse rolar uma luta.
Com o passar do tempo, as coisas se tornaram um pouco mais civilizadas (será?) e essa tarefa não foi mais atribuida ao padrinho.
No Estados Unidos, os padrinhos e as madrinhas são as pessoas responsáveis por organizar o casamento. Eles vão atrás dos fornecedores, agendam as degustações, negociam descontos, enfim, ajudam a facilitar a vida dos noivos.
Aqui no Brasil, geralmente, as pessoas escolhem os padrinhos levando em conta o carinho e amizade que tem com as pessoas.
Eu tenho um critério mais específico para a escolha. Uma vez, há muuuito tempo atrás, meu pai me disse que os padrinhos deveriam ser escolhidos com muito cuidado, porque tem que ser pessoas que contribuam para a felicidade do casal. Devem ser pessoas próximas e de confiança que tenham condições e intimidade suficientes para aconselhar e socorrer o casal em momentos de dificuldade, bem como compartilhar os momentos mais importantes da vida deles. São pessoas que vão oram pelo casal e com o casal.
O Rê e eu temos uma lista de pessoas queridas que queremos ter como padrinhos. Alguns nós já convidamos formalmente, outros ainda não. Mas o importante é que são pessoas muito especiais para nós e sabemos que somos pessoas especiais para elas.
Adoro TODAS as minhas madrinhas, mas tenho 3 que são as madrinhas MOR. Elas sabem quem são. Elas ouvem os meus desabafos, minhas frustrações, me dão dicas, procuram contatos, buscam ajuda, me dizem quando minha ideia é ruim, enfim, elas são as madrinhas MOR! =)
Presentes são coisas secundárias. O foco deve ser a cumplicidade, a amizade, a convivência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário